Na tarde desta terça-feira, 13, a Comissão Gestora do Sistema Hídrico Umari se reuniu de forma remota na Plataforma Microsoft Teams, para discutir a situação atual e futura do Açude Umari, localizado no município de Madalena.
No início da reunião, Chico Almir Severo, Presidente do CSBH – Rio Banabuiú e também Secretário da Comissão Gestora, ressaltou a importância da gestão participativa e as escolhas democráticas que são feitas desde a nomeação dos membros do comitê, até aprovações em plenárias, sejam de Operações Emergenciais, Alocações Negociadas de Água e outras pequenas pautas discutidas nas reuniões do Comitê.
Dayana Magalhães, Coordenadora do Núcleo de Gestão, relembrou a atuação do Comitê nas decisões tomadas em relação aos recursos hídricos e a participação ativa dos membros, levando em consideração os quóruns das reuniões, a participação e sugestões da grande maioria dos membros, que acabam enriquecendo as reuniões e encaminhando para as melhores decisões acerca do uso dos recursos hídricos.
O Coordenador do Núcleo Técnico, Luís César Pimentel, apresentou de forma rápida a situação atual dos açudes do Estado do Ceará em seguida especificou a situação do Açude Umari, Luís apresentou a evolução de aporte do açude e especificou o seu saldo negativo, levando em consideração os dados coletados no dia 1º de janeiro em que o Açude tinha um acúmulo de 4.960.000 m³, equivalente a 16,53%, e os dados do dia 12 de abril, em que o Açude tinha armazenado 3.770.000 m³, equivalente a 12,57%. Ainda em sua apresentação, Luís Cesar trouxe o possível cenário do Açude até o dia 31 de maio de 2022, o estudo levou em consideração vários fatores, que dentre eles são o aporte nulo do açude e a continuação do abastecimento das demandas atuais, a partir dessas premissas, o Açude continuando sua distribuição com uma vazão de 20 (l/s) do dia 13 de abril (ontem), até de 31 de maio de 2022, chegará com um acúmulo de 430.000 m³, equivalente a 1,40% de sua totalidade.
Já no fim da reunião, alguns membros ressaltaram a importância da preservação do açude, e o combate às ações que prejudicam a qualidade da água, como a pesca predatória, as plantações de capim que ficam no entorno do açude, e o uso do açude para fins recreativos, em meio a pandemia da COVID-19.