Os membros do colegiado aprovaram os planos de ações dos Eixos de Atuação do Planejamento

Na manhã desta terça-feira (7), o Comitê da Sub-Bacia Hidrográfica do Rio Banabuiú se reuniu de forma híbrida para a realização da sua 72ª Reunião Ordinária, que ocorreu no Auditório Dom Hélder Câmara, no Centro Universitário Católica de Quixadá, e foi transmitida virtualmente.

Na ocasião foram aprovados em plenária os planos de ações dos Eixos de Capacitação, Comunicação, Gestão dos Recursos Hídricos e Meio Ambiente, como também os seus Objetivos Estratégicos e os Resultados Esperados referentes ao Planejamento Estratégico do Comitê para os próximos 5 anos.

Planejamento Estratégico

O Planejamento Estratégico faz parte do cumprimento de metas do Programa Nacional de Fortalecimento dos Comitês (PROCOMITE), da Agência Nacional de Águas (ANA). O planejamento é uma forma de minimizar os riscos das ações seguidas pelo colegiado com base em conceitos estratégicos validados pelos seus participantes para construção de planos de ação que cumpram os objetivos definidos pelo Plenário.

Os Conceitos Estratégicos se dividem em Missão e Visão: a missão é “ser espaço de participação e diálogo com a sociedade, por meio de discussões e de deliberações para a conservação dos recursos hídricos, com vista à sustentabilidade da bacia hidrográfica”; já a visão é “ser reconhecido como principal espaço de promoção da Gestão Participativa dos Recursos Hídricos e da sustentabilidade da Bacia Hidrográfica nos próximos cinco anos”.

Planejamento Estratégico – Comitê da Sub-Bacia Hidrográfica do Rio Banabuiú

Os objetivos dos planos de ação de cada Eixo de Atuação estão expostos abaixo.

Eixo de Capacitação

O Objetivo Estratégico visa disponibilizar aos membros do Comitê a oferta de capacitação necessária para o pleno exercício de sua atribuição legal e da gestão participativa das águas.

O Resultado Esperado busca estabelecer um programa de capacitação para os membros do Comitê, no intuito de fortalecer as discussões técnicas e intervenções na gestão compartilhada dos recursos hídricos; meta mínima – 40% dos membros capacitados anualmente.

Eixo de Comunicação

O Objetivo Estratégico é proporcionar maior visibilidade do CSBH junto à sociedade. O Resultado Esperado é conseguir atualizar quatro mídias sociais semanalmente.

Eixo de Gestão dos Recursos Hídricos

O Objetivo Estratégico é fortalecer o processo de tomada de decisão do colegiado, utilizando informações provenientes do diagnóstico e monitoramento dos recursos hídricos da bacia hidrográfica. O Resultado Esperado é obter em torno de 60% o diagnóstico de uso e monitoramento dos açudes da sub-bacia, mediante aporte hídrico anual, como também revisar o Plano de Bacia até 2025.

Eixo de Meio Ambiente

O Objetivo Estratégico é realizar mapeamento das áreas degradadas das matas ciliares dos reservatórios monitorados da Sub-Bacia Hidrográfica do Rio Banabuiú, combatendo o desmatamento e implementando o reflorestamento das áreas. O Resultado Esperado é recuperar e reflorestar 5% das áreas degradadas mapeadas da Sub-Bacia do Rio Banabuiú até 2025.

Prognósticos Climáticos

Em seguida, a Gerente de Meteorologia da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Meiry Sakamoto, apresentou ao Comitê as Tendências para a Quadra Chuvosa de 2022 no Ceará, explicando sobre as condições atuais dos Oceanos Pacífico e Atlântico.

O fenômeno climático La Niña deve afetar o volume de chuvas do Ceará até o fim deste ano, de acordo com a Funceme. O evento corresponde ao resfriamento das águas do oceano Pacífico próximas a costa da América do Sul, e ao aumento de temperatura das águas próximas a Austrália.

O órgão defende que, apesar do La Niña já estar vigente, a dinâmica do oceano Atlântico é decisiva para favorecer a ocorrência de chuvas no Estado. Se a Anomalia de Temperatura do Mar do Oceano Atlântico continuar com a mesma média dipolo até o início do próximo ano, o fenômeno pode contribuir para um maior índice pluviométrico no Ceará.

Isso acontece porque as condições do Atlântico colaboram para o posicionamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), um dos principais elementos para o aumento dos índices pluviométricos no Ceará.

A reunião contou com a presença de Rossana Câmara, Analista em Gestão dos Recursos Hídricos da Cogerh, Meiry Sakamoto, Gerente de Meteorologia da Funceme, técnicos da Cogerh e Funceme, além de 20 instituições-membro de forma presencial e 21 instituições-membro de forma remota.

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