Na manhã de ontem (11), foi realizada de forma virtual na Plataforma Microsoft Teams a 9ª Reunião Ordinária da Comissão Gestora do Sistema Hídrico Fogareiro-Quixeramobim, a reunião é a primeira realizada de forma virtual pela CG, e foi conduzida pela coordenadora do Núcleo de Gestão da Gerência de Quixeramobim, Dayana Magalhães. As pautas discutidas na reunião, tiveram como objetivo apresentar a situação hídrica da Sub-Bacia Hidrográfica do Rio Banabuiú e a Operação Emergencial 2021.1, que se trata de uma possível transferência de água entre os açudes, para o atendimento das demandas solicitadas.
O coordenador do Núcleo Técnico, Luís César, apresentou informações sobre a situação atual dos açudes da Sub-Bacia Hidrográfica do Rio Banabuiú, no início de sua explanação, Luís apresentou a evolução de aporte dos açudes, dados iniciados em 1º de janeiro, os estudos revelaram que apenas os açudes Trapiá II em Pedra Branca e Jatobá em Milhã, conseguiram manter ou aumentar o volume acumulado. Em relação a classificação do nível de criticidades dos açudes, Fogareiro e Quixeramobim apresentam realidades diferentes, levando em consideração apenas o abastecimento humano e aporte nulo durante a quadra chuvosa, o Açude Quixeramobim apresenta a classificação de “muito crítico”, sendo um dos açudes da sub-bacia com o menor percentual de acúmulo, já o situação do Açude Fogareiro, está mais “tranquila”, o açude está classificado apenas “em alerta”, visto que ainda apresenta um acúmulo considerável em seu reservatório.
Durante a reunião, também foi discutido sobre a transferência de 2020, realizada nos meses de maio e junho. Com os estudos realizados e a simulação feita pela equipe da COGERH, a transferência teve eficiência de 86,32%, o volume aprovado para liberação foi de 3.630.019 m³, e o aporte no Açude Quixeramobim foi de 3.151.534 m³, sendo realizado durante um período de 42 dias, além disso a evolução volumétrica de ambos os açudes tiveram um saldo positivo.
Por último, foi apresentado o cenário aprovado em plenária na 69ª Reunião Ordinária do CSBH – RB, para a Operação Emergencial 2021.1. O cenário aprovado conta com uma vazão média de 750 (l/s) durante um período de 128 dias, ou 1,0 m³/s durante 96 dias, totalizando um volume de 8.294.000 m³. Vale a pena ressaltar que quanto mais rápida a transferência, maior será sua eficiência.
