ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO COMITÊ DA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO BANABUIÚ, REALIZADA EM 15 DE MARÇO DO ANO DE 2006 NO MUNICÍPIO DE QUIXERAMOBIM-CE.
Aos doze dias do mês de julho do ano dois mil e seis, reuniram-se em Assembléia
Ordinária os membros do Comitê da Sub-Bacia Hidrográfica do Rio Banabuiú, na
Câmara dos Vereadores, em Quixadá-CE. A reunião teve como pauta: Abertura;
Apresentação “Centenário do Cedro e seu contexto histórico” com o historiador:
João Eudes da Costa / Debatedora: Elisângela Martins; Exposição do Projeto para o
VIII Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas em Vitória/ES:
“Reflorestamento em Micro Bacias Hidrográficas” (Osvaldo Alves de Andrade –
Instituto Convivência com o Semi-Árido Brasileiro); Escolha dos Membros para a
Câmara Técnica de Educação Ambiental; Discussão da Minuta de Decreto que
regulamenta a criação de Comissões de Usuários de Águas; Planejamento das
reuniões ordinárias. O Sr. Airton Buriti, fez a abertura da reunião ordinária lendo a
pauta e saudando a todos, fez a mesa chamou o Historiador o Sr. João Eudes e a
Debatedora a Sra. Elisângela, escritora lançou um livro sobre a história de
Quixadá. O Sr. João Eudes deseja um bom dia a todos, falou o centenário do
Cedro, que foi comemorado. O Cedro foi recebido uma obra de arte e que está se
acabando. Porque o cedro foi construído em Quixadá que D. Pedro resolveu
construir. Devido a grande seca, o imperador ficou sabendo e enviou uma
comissão. Em 1877 muitos flagelados Viviam em estado de calamidade. No curral
da fome uma comissão conhecido como curral da fome de assistência alimentícia
aquelas pessoas, houve uma comunicação que havia um local bom entre o rio Sitiá
para construir um açude em Quixadá. O Cedro foi referencial de desenvolvimento
cultural, social e econômico. Trouxe benefícios tanto para Quixadá como para
Quixeramobim. Como muitos técnicos vieram para Quixadá. Houve grande
desenvolvimento, até as ruas foram projetadas por isso hoje são largas, diferente de
Quixeramobim. Em 1907 houve um projeto para desviar a água do Pirabibú para o
Cedro. A filha do Historiador Bruna Lopes Costa desejou um bom dia a todos, o
Cedro é um grande ponto turístico em Quixadá. O padre fez um altar próximo a
pedra faladeira e que emitia o eco. O Padre ficou muito chateado e uma pessoa
disse que era a pedra que ecoava. A Debatedora Elisângela o açude cedro mitos e
realidades, resultado de uma monografia sobre a construção do Cedro. Por que as
pessoas achavam que o açude fosse construído pelos escravos. O mito diz que os
escravos foram os que construíram o açude, todos em Quixadá falavam disso. Em
1884 foi o ano de abolição no Ceará. A quantidades dos escravos era pequena e
devido a seca foram vendidos para o sul. O contexto geral era a seca que assolava.
A mão de obra utilizada foram os flagelados pela seca. Havia uma comissão de
açude amparam essas pessoas e colocavam para trabalhar uma parte em dinheiro
e outra em alimentação, antes fez uma pesquisa extensa e foram utilizadas várias
fontes e a dificuldade foi muito grande. O livro foi publicado em 1º de maio de 2006.
João Eudes disse que a 1ª associação de libertação dos escravos foi em 1883 e
além de Redenção, Quixadá foi a 1ª a libertar os escravos. Osmundo elogiou a
iniciativa de apresentar o cedro. José Bonifácio disse o cedro existe para Quixadá
assim como o rio Nilo para o Egito. Como foram utilizadas as tecnologias em
inauguração em relação ao aspecto turístico no Cedro? Qual a data de inauguração
do Cedro? Elisângela disse que não conseguiu encontrar. João Eudes disse que
várias datas foram marcadas, mas não ficou data certa, aproximadamente 11 de
junho de 1506. Foi criado para ajudar a agropecuária. Fed. de Pedra Branca. Os
escravos já estavam libertos, e os flagelados de seca, foram essas pessoas que
construíram o Cedro. 1884 existiam escravos no resto do Brasil, mas no Ceará não.
Os flagelados foram empregados em várias obras uma delas foi o Cedro. João
Eudes disse aqui não havia estradas de ferro e essas pessoas também foram
aproveitadas. Após as perguntas Airton agradeceu a participação dos convidados e
socializar o conhecimento sobre o Centenário do Cedro. João Eudes é necessário
conhecer a nossa história, principalmente de Quixadá. Elisângela agradeceu a
participação, desfaz a mesa. Bruna declama uma poesia do Patativa do Assaré “Eu
quero e todos querem”. Airton fez a leitura da pauta novamente. Marcelo Colares
pediu licença a Osvaldo para informar sobre o Encontro Nacional, que será
realizado na universidade de Vila Velha, dias 25 e 26 em Vitória-ES. A Cogerh
estará financiando 10 pessoas, 1 do comitê-Banabuiú. No 8º Encontro Nacional de
Comitês será tratado do Planejamento de Comitês, Gestão participativa e
sustentabilidade, estamos bem porque temos orçamento, no evento será
proporcionado aos comitês uma pasta com tudo que acontecerá no encontro, no dia
10/07 foi o envio final dos trabalhos dos Comitês. Este ano a titulo de experiência
terá o horário a partir das 13:00h até esgotar a pauta, por conta de outros encotros
houve o esvaziamento no período da tarde. Pela manhã haverá treinamento tem 90
vagas, 8 para o Ceará, horário de 8 às 12:00h. Terá um curso gestão de conflito R$
50,00 reais por participante, e Gestão dos Recursos Hídricos é gratuito. Falou que
foram enviados 7 trabalhos, o 1º que recebeu foi o do comitê-Banabuiú. A
apresentação será em Power Point, durante 20 minutos. Chamou O Sr. Osvaldo
para a apresentação, ele falou da escolha, que houve uma comissão que se reuniu
em Limoeiro e só tinha um projeto.fez a apresentação do trabalho.