A degradação ambiental e o tráfico de animais estão entre as principais causas para a ameaça de espécies no Estado

Fortaleza. O anúncio da descoberta do cachorro-vinagre, feito no mês passado, elevou para 55 o número de espécies ameaçadas de extinção encontradas no Ceará. A listagem é feita pelo Ministério do Meio Ambiente, no chamado “Livro Vermelho da Fauna”, através do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade.

A versão online do caderno Regional, em parceria com o blog Ceará Científico, e com a TV DN foi investigar quais são as espécies que correm mais risco de desaparecer e que iniciativas estão sendo tomadas para evitar essas extinções.

Nessa situação, há sete espécies de mamíferos, 15 de aves, quatro de répteis, duas de anfíbios, sete de peixes, uma de inseto, três de crustáceos, três de moluscos, duas de cnidários e onze de equinodermos.

Confira entrevista exclusiva com a bióloga Thais Moura Campos, da Organização Não Governamental Aquasis, na TV DN.

As mais ameaçadas

O método de classificação mais aceito no mundo para determinar o risco de extinção foi criado pela organização não-governamental suíça IUCN (sigla inglesa para União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais), em 1963.

A entidade divide as espécies em sete graus de ameaça: extinta, extinta na natureza, criticamente em perigo, em perigo, vulnerável, quase ameaçada e pouco preocupante.

No Ceará, as espécies que se encontram em pior situação são classificadas como criticamente em perigo. São elas: peixe-boi marinho, tartaruga-de-couro, periquito-cara-suja e soldadinho-do-araripe. Das quatro espécies, três são protegidas pelo trabalho da ONG Aquasis, com sede em Iparana, no Município de Caucaia.

De acordo com a bióloga Thais Moura Campos, coordenadora de Áreas Protegidas da Aquasis, “o soldadinho-do-araripe é a mais ameaçada das espécies que a gente trabalha, por ter uma distribuição muito restrita. Ele só ocorre lá na Chapada do Araripe”.


Fonte: Diário do Nordeste

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