Ainda neste mês, será iniciada a perfuração de poços do campo de dunas no Cumbuco e no Pecém

As ações já implantadas do Plano de Segurança Hídrica da Região Metropolitana de Fortaleza, conjunto de medidas lançado em julho deste ano para garantir o abastecimento da Capital e municípios adjacentes, proporcionaram, até o momento, uma economia de pelo menos 1.100 litros de água por segundo (l/s) nas localidades. A meta do programa, lançado em julho deste ano, é economizar 1.820 l/s antes da chegada da próxima quadra chuvosa, que tem início em fevereiro de 2017.

As informações fazem parte dos balanço de resultados do plano realizado pela Companhia de Gestão de Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh) e avaliado pelo presidente do órgão, João Lúcio Farias, ontem, durante reunião do Fórum Cearense dos Comitês de Bacias Hidrográficas 2016 (FCCBH). Dentre as medidas para a economia do recurso, estão o reforço no combate às perdas de água, o aproveitamento do Rio Maranguapinho, o sistema de reúso das águas de lavagem dos filtros da Estação de Tratamento de Água (ETA) Gavião e a redução da oferta de água em 20% para as indústrias.

Diminuição

Além do volume poupado, o programa também viabilizou, de acordo com o levantamento, a diminuição do consumo de água nas cidades da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) a partir da revisão da tarifa de contingência, aplicada pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) desde setembro. Embora ainda esteja abaixo da meta de 20% prevista, que deve possibilitar uma economia de 470 l/s, a ação possibilitou a redução de 14% dos gastos de água.

Outro resultado apontado no balanço foi a execução de 105 intervenções para a perfuração de poços em equipamentos públicos e áreas críticas de abastecimento, aproximando-se da meta do programa, que é de 200 intervenções. Para esta medida, não há meta de economia.

Segundo João Lúcio Farias, as ações conseguiram garantir maior segurança hídrica para a RMF nos próximos meses. “Todas essas contribuições têm ajudado o sistema metropolitano, economizando água do açude Gavião e do Castanhão”, afirma. O presidente acrescenta que, a partir deste mês, será iniciada a captação de água com a perfuração de poços do campo de dunas no cumbuco e no Pecém, cuja meta é proporcionar economia de mais de 200 l/s.

Apesar disso, conforme mostrou o Diário do Nordeste no último dia 2, o açude Castanhão, um dos responsáveis pelo abastecimento da região, continua em situação crítica e deve atingir o volume morto, a reserva mais profunda, até fevereiro. Farias destaca que a Cogerh aguarda o prognóstico da Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme) para a estação chuvosa no Estado, que deve ser divulgado em janeiro próximo.

fonte:http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/medidas-para-poupar-agua-nao-atingem-meta-1.1666492

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