A seca tem afetado o maior reservatório do estado. A água que abastece Fortaleza e o complexo industrial do Pecém sai do açude Castanhão. Em um ano e meio, o nível do Castanhão caiu pela metade e agora está com apenas 25% da capacidade de armazenamento. A tendência de queda continua.

Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia, a probabilidade para os próximos três meses é de chuvas abaixo da média, situação que já preocupa o governador do Ceará, Camilo Santana. As grandes empresas já estão atentas para a economia de água.

Se as chuvas não vierem e o açude continuar baixando na proporção dos últimos anos, Fortaleza pode sofrer um colapso no abastecimento, já que do Castanhão a água é bombeada até chegar a um açude na sua região metropolitana. O mês de janeiro é historicamente um dos de maior consumo de água na capital. São cerca de 10 milhões de m³, volume que poderia ser menor não fosse o desperdício.

Para se ter uma ideia, uma torneira gotejando gasta 1.380 litros de água por mês. Uma simples lavagem de água com mangueira consome 300 litros de água, e o uso indiscriminado da descarga nos vasos sanitários pode ser responsável por até 50% do gasto de água em uma residência.

 

Fonte: Tribuna do Ceará

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